Em respeito à edificação existente e aos seus demais moradores, a preservação da fachada foi desejada e primordial para aprovação do projeto perante os órgãos competentes. Não era interesse da moradora e nem das arquitetas desconstruir a história do pequeno prédio. Para isso, o belíssimo beiral da cobertura original que coroa sua vista frontal foi mantido para que não se percebesse nenhuma alteração. Ao mantê-lo, o terraço criado com o recuo para estruturação do novo telhado ganhou privacidade. Esse recuo foi proposital para esconder ao máximo o aumento de gabarito do novo telhado, refeito inteiramente em madeira e recoberto com suas telhas francesas originais.

 

Com o novo espaço social na cobertura, o primeiro pavimento teve sua sala reduzida para ampliar o quarto principal, desejo de sua moradora. A cozinha foi integrada à sala de jantar, que abriga além da mesa, a grande escada executada em estrutura metálica e sustentada por apenas 4 tirantes.

 

Para manter todo charme de um lar simples e extremamente acolhedor, fez-se uma mistura de móveis de família, revestimentos tradicionais, tecidos, cores e plantas, que resultou em um apartamento com cara de casa, pronto para novas e boas histórias.